Continuidade do texto de Luciano Tiago, publicado no Jornal COM.
A Vigília continuou, após a
adoração com o papa, no silêncio de uns e no louvor de outros. Percorrendo a
Avenida Atlântica, encontravam-se diversos grupos tocando musicas animadas e
dançando em círculos. A música afastava o sono e mantinha as forças, a dança
aquecia do frio e simbolicamente mostrava a comunhão entre todos. Para estar no
círculo dançando precisava de atenção e sincronia, seguir o ritmo da música e
dos que já estavam no círculo. A imagem da igreja viva, da igreja jovem,
dançando e cantando ao redor de um centro, louvando a um único senhor, num
único ritmo.
Ao
raiar do sol, preparar-se para a Santa Missa, envio. Uma ou outra vez aparecia
no telão a vista de cima da praia de Copacabana; Era outro mar! Calculava-se
mais de 3 milhões de pessoas. Estavam todos reunidos, como em Jerusalém, ouvindo
no evangelho “Ide e fazei discípulos entre todas as nações.” Não tem tradução,
nem explicação. Para uns loucura, para muitos fé, para todos a loucura da fé. Nos
despedimos já com um local de reencontro, Cracóvia, na Polônia, em 2017, para mais uma vez partilhar a fé e
a vida ao redor da palavra e do pão, unidos ao nosso pastor aqui na terra.
É
por esses motivos o por muitos outros que a Jornada Mundial da Juventude não se
compara a nenhum outro evento mundial. Só na JMJ há um ponto de convergência,
que quebra barreiras para unir, que abraça a todos sem distinção, que ama
imensa e profundamente. Só a JMJ quer vida, e vida em abundância, quer a paz de
Cristo, quer mudança para melhor, quer o fim da injustiça, quer Cristo
presente, amigo de todos.
Muitas outras coisas podia
partilhar sobre a jornada, porém já extrapolei os limites que me são impostos,
mas guardo tudo no coração e poderei partilhar quando alguém me pedir ou quando
for oportuno.
Paz e Bem,
Luciano Beserra
Primeira parte desta matéria se encontra no Jornal COM.
para conferir basta adquirir o seu na sua paróquia.
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