sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Um diário da Jornada Mundial da Juventude


Continuidade do texto de Luciano Tiago, publicado no Jornal COM.


A Vigília continuou, após a adoração com o papa, no silêncio de uns e no louvor de outros. Percorrendo a Avenida Atlântica, encontravam-se diversos grupos tocando musicas animadas e dançando em círculos. A música afastava o sono e mantinha as forças, a dança aquecia do frio e simbolicamente mostrava a comunhão entre todos. Para estar no círculo dançando precisava de atenção e sincronia, seguir o ritmo da música e dos que já estavam no círculo. A imagem da igreja viva, da igreja jovem, dançando e cantando ao redor de um centro, louvando a um único senhor, num único ritmo.
Ao raiar do sol, preparar-se para a Santa Missa, envio. Uma ou outra vez aparecia no telão a vista de cima da praia de Copacabana; Era outro mar! Calculava-se mais de 3 milhões de pessoas. Estavam todos reunidos, como em Jerusalém, ouvindo no evangelho “Ide e fazei discípulos entre todas as nações.” Não tem tradução, nem explicação. Para uns loucura, para muitos fé, para todos a loucura da fé. Nos despedimos já com um local de reencontro, Cracóvia, na Polônia, em 2017, para mais uma vez partilhar a fé e a vida ao redor da palavra e do pão, unidos ao nosso pastor aqui na terra.
É por esses motivos o por muitos outros que a Jornada Mundial da Juventude não se compara a nenhum outro evento mundial. Só na JMJ há um ponto de convergência, que quebra barreiras para unir, que abraça a todos sem distinção, que ama imensa e profundamente. Só a JMJ quer vida, e vida em abundância, quer a paz de Cristo, quer mudança para melhor, quer o fim da injustiça, quer Cristo presente, amigo de todos.
                Muitas outras coisas podia partilhar sobre a jornada, porém já extrapolei os limites que me são impostos, mas guardo tudo no coração e poderei partilhar quando alguém me pedir ou quando for oportuno.
Paz e Bem,
Luciano Beserra

Primeira parte desta matéria se encontra  no Jornal COM.
para conferir basta adquirir o seu na sua paróquia.

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